Avaliada em cerca de US$ 2,4 trilhões e responsável por empregar mais de 75 milhões de pessoas em todo o mundo, a indústria têxtil é um dos maiores motores econômicos do mundo, segundo dados da ONU Meio Ambiente. Contudo, o setor também se destaca por ser uma das mais poluentes do planeta.

Hoje, estima-se que o setor perde cerca de US$500 bilhões com o descarte de roupas que são destinados a aterros e não são recicladas.

Outro dado é que essa indústria emite entre 8% e 10% das emissões globais de gases-estufa - mais do que o transporte marítimo e a aviação juntos. Além disso, o setor libera 500 mil toneladas de microfibras sintéticas nos oceanos todos os anos, além de poluir o solo a partir do uso de pesticidas no plantio de fibras naturais.

Anualmente, estima-se que 300 milhões de toneladas sejam produzidas e apenas 10% disso seja reciclado. A indústria têxtil é uma das principais consumidoras desse material e um dos agravantes é a tendência da “moda rápida”, marcada por preços baixos e que estimula a compra mais frequente de peças. 

Na Zsolt o Wabi-sabi ressignifica e transforma o que poderia ser resíduo têxtil em aterros e em processos poluentes como a incineração. É da transformação de retalhos de tecidos em matéria-prima que nascem peças assimétricas, construídas com uma trama que evidencia o conforto da malha e a valorização de cada pedaço de tecido utilizado.

Imagem retirada do site: https://etica-ambiental.com.br/wp-content/uploads/2019/07/2019-08-01-poluicao-industrial-1.jpg